DTRIAGGEORN = [(2n) & (2n+1)]

(Enigma) - (Chave de decodificação)


Decodificando:

n – representação matemática de um número qualquer

2n – um número qualquer multiplicado por 2 = um número par.

2n+1 – um número par somado a 1 = um número ímpar.


DTRIAGGEORN = PAR & ÍMPAR

PAR = 2ª, 4ª, 6ª, 8ª, 10ª letras.

ÍMPAR = 1ª, 3ª, 5ª, 7ª, 9ª e 11ª letras.

- T - I - G - E - R
D - R - A - G - O – N


Tiger & Dragon


Tigre e Dragão representam a dualidade do TAO – Yin e Yang – positivo/negativo, certo/errado, bem/mal, luz/escuridão. As letras mescladas simbolizam a unidade do ser em harmonia – o caminho do meio.

No entanto, é extremamente difícil entender esse caminho, pois para assimilar o todo é preciso primeiro entender as especificidades que o compõe: perceber cada aspecto do ser, sem considerá-lo como único ponto de vista aceitável, e depois ligar as peças, para compor o ser completo.

Mas para conseguir entender o todo à nossa volta, é preciso primeiro harmonizar o todo em nós mesmos, aprender a usar de todas as nossas habilidades, unir o racional e o emocional de forma equilibrada, e uma vez tendo encontrado esse equilíbrio interior, o equilíbrio à sua volta não parecerá estranho.

A vida é feita de escolhas que geralmente são feitas de forma inconsciente ou inconseqüente. É chegado o momento de fazer acontecer. E, uma vez conscientes do caminho a seguir, não há obstáculo possível.

Åndarilho §amurai

Eu sou

Só uma pessoa; uma pessoa, só.

Que anda pelo mundo todo, sem dar nem ao menos um passo;
E passa por todo o mundo, sem andar pelo caminho de ninguém.
Alguém muito maior que sua própria existência
E ao mesmo tempo tão ínfimo que nem ao menos parece existir.

Que fala demais sem dizer nada
Diz nada através de muitas palavras
Mas somente através do silêncio consegue realmente dizer tudo.
Mesmo que esse tudo muitas vezes não signifique nada.

Posso não ser aquilo que esperam de mim;
Posso esperar mais do que as pessoas querem ser;
Posso ver o que ninguém vê;
E não ver o que imaginam que vejo.

Mesmo assim sigo sendo quem sou
Mesmo sem saber se isso quer dizer algo ou não;
Ou se pra onde sigo, quem sou realmente importa
Ou talvez, não importe mais seguir, mas somente ser.

Não basta ser cego, surdo ou mudo,
Ou mesmo ver, ouvir ou falar,
Se não sabemos prestar atenção a nada
Além daquilo que não é.

Um ser que anda,
Uma “coisa” em forma de gente,
Um ser de outro mundo,
Ou um mundo inteiro sem ser.

Não importa, já não estou mais aqui,
Se é que alguma vez estive;
Estou em todo o lugar,
Procure e me encontrará.

Gênese – Parte I

E Deus criou o Universo. Obra-prima, beleza de uma imensidão inigualável. Também, foram 6 dias ininterruptos de trabalho! Mas faltava alguma coisa, não parecia estar certo... Ah, lógico! Como o Poder Maior, o Onipotente e Onipresente, o Criador do Universo em toda a sua complexidade poderia deixar de assinar a sua obra? Mas, como criar um nome que pudesse representá-lo? Não havia palavras que pudessem representá-lo, tanto é que até hoje já inventaram várias, e não se chegou a nenhuma conclusão definitiva. Não, uma palavra não bastaria, melhor um símbolo, uma imagem. Mas não estática, teria que ser dinâmica, afinal Deus também é movimento.

E Deus criou o Homem. O fez à sua imagem e semelhança. Mas como representar a si mesmo, o Todo-Poderoso com algo assim, tão minúsculo? Quer dizer, considerando toda a grandiosidade da criação, colocar um simples exemplar de si no meio daquilo tudo seria o mesmo que assinar a Mona Lisa com um milionésimo de um pingo de tinta. Bem melhor seria encher a obra toda com várias assinaturas então, espalhadas por aí; assim, aonde quer que alguém fosse, poderia reconhecer o autor, sempre haveria um homem a representá-lo.

E Deus encheu a Terra de homens. Eis que surgiu então outro problema: como tomar conta de tantos exemplares de si? Tomar conta de um só até vai, não daria tanto trabalho, por mais sujeira que pudesse fazer. Afinal de contas, era só uma coisinha de nada, nem ia atrapalhar o dia de descanso depois de todo aquele trabalho. Mas tendo criado tantos, espalhados por todo o mundo, pra conseguir descansar só depois de eras evoluindo aquela tropa toda.

E Deus criou a Consciência Humana. Resolvido o problema: o homem que cuidasse de si mesmo. Afinal de contas, se ele seria a imagem de Deus na Terra, então que tivesse também parte do seu poder de criação, da sua sabedoria. Opa, mas espera um segundo: se ele tiver essa consciência, não vai querer ser ele então o dono de tudo? Não irá querer tomar pra si tudo aquilo que na verdade, assim como ele, era obra do Criador? Não, nada disso, o homem não poderia ter toda a Consciência, senão em muito pouco tempo o mundo seria uma bagunça sem fim. Por outro lado, sem toda essa força, seria impossível ao homem evoluir e cuidar de si mesmo sem interferência, logo estaria extinto. Mas como fazer um homem completo e de consciência plena sem que ele consiga perceber que tem todo esse poder ao seu alcance? A solução seria escondê-lo em um lugar onde o homem jamais sonharia procurar.

E então, Deus criou a Mulher...

Åndarilho §amurai

Distância

A distância nada mais é do que uma ânsia, que dista de um ponto a outro no universo; um afã, de ultrapassar os limites do físico, de ir além da própria razão, de alcançar o inalcançável.

Já o inalcançável, é o in-alcançável; aquilo que somente pode ser alcançado no íntimo da nossa própria consciência, e como tal, incompreensível para qualquer outro ser que não esteja também lá, vendo tudo pela nossa perspectiva interior.

O incompreensível, no entanto, é também o in-compreensível; aquilo que se entende de uma forma tão plena, e tão complexa, que nosso parco idioma verbal e escrito não consegue definir de uma forma que consiga aplacar aquele incômodo ínfimo da razão, que se depara imóvel diante de algo tão maior que, por mais que erga sua cabeça e espiche seus olhos, não consegue contemplar o todo.

Já o todo, é tudo o que é... compreensível, alcançável, ínfimo e universal; a proximidade de fazer parte desse todo é que o torna in-compreensível, e a distância é que faz com este todo seja tão ínfimo, que se torna incompreensível explicar algo tão mínimo comparado com a nossa consciência.

Consciência... nada mais do que com-ciência; estar ciente de que absolutamente nada do que foi dito ou pensado até este momento tem alguma serventia maior do que a nossa própria noção daquilo que rege o universo.

Mas o que é o universo, senão unir versos, sentenças palavras, códigos que só fazem algum significado para aqueles que conseguem decifrá-los... e ainda assim, têm tantos significados que decifrá-los nada mais é que ler novos códigos, que podem ser interpretados de tantas formas que talvez nunca sejam realmente entendidos... ou quem sabe o sejam, de diferentes formas, em diferentes épocas, através dos mesmo olhos.


Åndarilho §amurai