Climb it!

 
  O risco de escalar uma montanha é certo; são vários os motivos para não fazê-lo, desde a possibilidade de não ter forças para completar a jornada, até pedras que podem cair ou se soltar, na tentativa de nos derrubar. Mas então porquê escalar?

  Superar desafios faz parte da natureza do ser humano. Em determinados momentos de nossos caminhos, nos deparamos com obstáculos a serem superados, muitos deles aparentemente intransponíveis. Mas o ímpeto de vencer, seja para provar a nós mesmos, seja para que outros reconheçam nossa determinação, muitas vezes supera o medo de não chegar lá; outras vezes, no entanto, ficamos sentados na base da montanha, indecisos entre ir e ficar. Ou então paramos no meio do caminho, por não haver meios de prosseguir, não sem encontrar uma forma nova de encarar o paredão à frente, para encontrar aquele nicho que falta pra servir de apoio.

  Outras vezes o apoio vem através de outra pessoa, que já escalou aquele pedaço e conhece alguns caminhos. Mas como saber se a indicação é a correta? Como confiar no conselho de outra pessoa, que pode tanto tentar nos fazer prosseguir quanto pode também nos antecipar uma nova queda? E assim, surgem mais dúvidas e indecisões no caminho.

  Chegar ou não chegar ao topo depende de cada um, seja através de seu próprio esforço, ou de saber quando pedir ajuda. E também da forma de utilizar cada informação recebida, ou como aproveitar cada brecha, caminho ou mesmo obstáculo que encontre. Mas, acima de tudo, ter a consciência de que chegar ao topo importa tanto quanto o caminho que se toma para chegar lá. E a experiência será recompensadora ou não depende da forma como cada um vai valorizar a vista que terá lá de cima. E, principalmente, o quanto aprendeu durante o percurso.

  Åndarilho §amurai